Constipação intestinal: você sofre desse mal?
Fezes duras ou ressecadas, dor, sangramento, fissuras anais, uso de laxantes e muito estresse! Só quem tem intestino preso sabe como é sofrido o momento da defecação. Milhares de pessoas no mundo, em sua maioria mulheres sofrem desse mal e se você já perdeu suas esperanças no tratamento, pode ficar feliz, porque a fisioterappia pélvica tem a solução para o problema.
Falta de atividade física, alimentação pobre em fibras e o não consumo de água em quantidades satisfatórias são as principais causas da constipação. Algumas vezes a prisão de ventre ocorre por questões de cunho emocional, onde pessoas mais tristes, deprimidas ou irritadas, são grandes candidatas a apresentar esse quadro.
A constipação crônica pode levar à problemas sérios no futuro, como a incontinência fecal. Isso porque ao fazer força para evacuar, o indivíduo força a musculatura do períneo que acaba enfraquecendo. Outra consequência de constipação não tratada corretamente
é o uso indiscriminado de laxantes que também pode levar à perda de fezes no futuro.
Mas onde a Fisioterapia Pélvica entra nessa história?
O períneo ou musculatura do assoalho pélvico é quem sustenta nossos órgãos pélvicos: bexiga, reto, útero e ovário (nas mulheres). Nesse conjunto de músculos que formam o períneo, existe um chamado puborretal e outro, chamado esfíncter anal externo. Ambos precisam estar relaxados para que o bolo fecal seja expelido. Na grande maioria das vezes, falta coordenação nesses músculos e por isso, o paciente não consegue evacuar corretamente. Em alguns casos, há pessoas que tem trigger points na musculatura que causam dor e precisam ser desativados.
O tratamento fisioterapêutico consiste em relaxar os músculos envolvidos na defecação, desativar os pontos de tensão e coordenar o processo de contração e relaxamento.
Se você tem constipação crônica, procure tratamento especializado antes que o problema torne-se mais grave.